"O ALGODÃO NÃO ENGANA" - IMPÕE-SE AGIR EM CONFORMIDADE!
Não escondo que nos últimos tempos a 'minha luta' tem obtido gratificantes resultados - hesitei um pouco nesta formulação ('a minha luta') dado o risco de poder ser conotada de forma absolutamente indesejada com a obra do maior criminoso da história ('Mein Kampf', um livro que abomino).
O contacto algo frequente com a Justiça tem-me proporcionado uma gratificante reconciliação com a mesma, o que é bom.
Por outro lado, a 'minha luta' tem servido de alguma coisa - dizem-me até que não tem sido coisa pouca - para as lutas de outros e isso também me reconforta.
Os espoliados da SEC a quem dois alegados mecenas que ainda andam 'por aí', roubaram a dignidade do direito ao trabalho e mais do que essa, a do direito à remuneração pelo trabalho já prestado, foram denunciados, desmascarados e deixados impudicamente 'ao léu' na frente de uma Juíza que não se compadeceu com a sua improvisada lamúria de falsas vítimas da minha "calúnia" veiculada pelo Blog mais incómodo das redondezas.
A minha absolvição em primeira instância, corroborada pelo Acórdão da Relação do Porto sobre o seu insensato e imprudente recurso, foi no fundo a sua inteira e inapelável condenação!
O património da SEC que tentaram esconder apressadamente, graças às várias publicações do meu Blog lá foi aparecendo aos poucos. Muitas das máquinas e viaturas que numa primeira reacção à ameaça de falência da SEC no decurso do PER tinham 'levantado voo para destino incerto', foram sensíveis ao meu apelo - "voltem máquinas estais perdoadas", escrevi eu a determinada altura - lá foram aterrando, aqui e ali e em vários lugares, alguns até bem próximos de nós.
Os roubos de bens e património diverso, esses serenaram também um pouco, permitindo que contra as expectativas algo pessimistas de alguns, o leilão realizado tivesse trazido para a massa falida mais de 400 mil Euros.
Resta agora - e esta parte faz toda a diferença - tentar garantir a reversão da venda ilegal de algumas viaturas de uso pessoal mas no fundo, propriedade da SEC e também anular uma aparente dissimulação de património imobiliário através de estranhas e muito convenientes alterações no estado civil de alguns membros da sociedade.
E por último, falta a actual Administradora Judicial empenhar-se, tanto quanto é a sua obrigação fazer, na finalização do processo de falência e na consequente divisão do património da massa falida de acordo com a Lei.
Mas também no que diz respeito àquela que era - e ainda não deixou de ser - a Câmara mais conhecida do País pelas razões menos recomendáveis, 'a minha luta' tem proporcionado resultados.
O actual presidente e líder concelhio da facção - não sei se minoritária ou não mas um destes dias já o saberemos - do grande Partido que é o PS, tem visto a hipótese da sua reeleição em 2017 a dirigir-se de forma preocupante (para ele) para o 'cano'.
O coro de violinos e a claque de batedores de palmas com que sempre se fazia acompanhar, graças 'à minha luta' rapidamente se desconcentraram e daí até começarem a desafinar foi um passo.
José Manuel Ribeiro neste momento é um homem intranquilo a quem pouco mais resta que aquele pequeno núcleo duro - duro? - de 'subsídio-dependentes', de 'mendicantes' disto e mais aquilo e das pequenas benesses do que vai sobrando entre o muito que falta, tornados possíveis por um Orçamento de conveniência tantas vezes inconveniente.
O actual presidente da Câmara que 'em tempos que já lá vão' era muito activo a enviar-me informações sobre os actos corruptos dos seus antecessores - "para que você com o seu inegável talento ajude denunciar", dizia-me ele então - esqueceu-se de tomar a vacina e tudo indica que se tenha deixado penetrar irremediavelmente pelo maléfico vírus que tanto o preocupava até Setembro de 2013.
A minha ameaça de o enfrentar relativamente a um dos maiores casos de corrupção urbanística do País e amplamente noticiado há alguns anos - o caso NOVIMOVEST de Alfena e que denunciei ao Ministério Público em Dezembro passado (terrenos onde decorre a construção da Plataforma Logística da Jerónimo Martins) foi a gota de água que fez entornar o caldo. Ameaçou, ameaçou, escondeu (tentou) documentos relevantes, obrigou-me a recorrer à CADA para os obter, recorreu a uma linguagem desbragada e ameaçadora que muitos não lhe conheciam - "você não tem tomates para me acusar" (numa audiência com um casal de munícipes) ou ainda (numa reunião pública de Câmara e a propósito do 'caso Polvo à Vallis Longus) "antigamente isto resolvia-se com um par de estalos, mas agora não se pode"...
Já em desespero de causa por ver que as suas bravatas não me calavam, lá pôs o gabinete jurídico da Câmara a trabalhar a todo o gás a favor da 'causa do avental', que é a sua, para lhe redigir uma queixa de algumas centenas de páginas contra mim e contra o meu Blog - a conhecida 'difamação agravada'...
Como dizia o outro, 'o Povo é sereno' e a minha vida nem por isso se alterou muito por causa das intranquilidades de José Manuel Ribeiro.
Mas um resultado já é possível constatar por causa da 'minha luta' e ele foi anunciado 'an passant' pelo intranquilo presidente no decurso da última Assembleia Municipal:
A Jerónimo Martins estava obrigada pelo projecto aprovado pela Câmara a beneficiar a M606 desde a Plataforma até Sobrado. José Manuel Ribeiro percebeu que essa 'magnanimidade' do investidor não era suficiente para disfarçar os "maus cheiros" que aquele espaço exala e vai daí, sem consultar sequer o poder mais local de todos que é a Junta de Freguesia de Alfena, 'negociou' (?) com o CEO da 'mercearia maior do País' a extensão do referido arranjo até ao cruzamento da Codiceira!
Como diz o outro, "uma mão lava a outra", mas neste caso vão ser precisos muitos mais hectolitros de água e muitas toneladas suplementares de detergente para que a higiene se situe a um nível aceitável e para que o enriquecimento ilícito de uns quantos, incluindo o fundo de investimento imobiliário NOVIMOVEST do grupo Santander (que se traduz num número redondo da ordem dos 16 milhões de Euros) reverta no seu todo ou pelo menos na sua maior parte, para o erário público.
Não me quero antecipar ao Ministério Público - 'a minha luta' trava-se em terrenos distintos embora não necessariamente conflituantes - e por isso e mais uma vez, aguardo serenamente o trabalho da Justiça.
Por último...
Lembro-me de uma 'ideia feita' de há muitos anos atrás - hoje chamar-lhe-íamos 'mito urbano' - que dizia que depois de uma longa noite solitária namorando com o travesseiro ou intensa e criativa a dois (ou a três e até mais) a pele dos intervenientes é diferente. As mães até 'garantiam' serem capazes de adivinhar na tez dos respectivos rebentos se 'aquele dia' (noite neste caso) já teria acontecido ou não. Com alguns políticos, 'autarcas de avental' incluídos, o mito parece ganhar consistência.
Há quem diga que a tez do actual CEO da Câmara Municipal se assemelha àqueles sinais de 'satisfação interior' que todos detectávamos - e ele também, por sinal - nos anteriores inquilinos do 'condomínio' da Avenida 5 de Outubro.
'Moral da história': tal como o algodão, também a pele de uma virgem que deixou de o ser não engana!