'POLVO À EMÍDIO NAVARRO'...
Enquanto não sou constituído arguido - como 'co-réu' acrescento...
Soube hoje - não parei de atender telefonemas de Jornalistas - da reacção compreensível de João Paulo Baltazar a este post onde desvendei a autoria do 'Polvo à Vallis Longus'.
(Parêntesis para dizer que é compreensível mas algo contraditória com a interpelação que fez a José Manuel Ribeiro numa das primeiras reuniões públicas de Câmara do actual mandato, mais ou menos nestes termos - e cito de memória:
"Senhor Presidente, quer confirmar ou desmentir aqui, se existe alguma responsabilidade da sua candidatura nesta publicação (...)? E esteja à vontade, pois nem sequer equaciono tomar alguma atitude legal relativamente ao assunto(...)" - fechar parêntesis).
É claro que José Manuel Ribeiro não confirmou - 'encolheu-se que nem um rato' e preferiu ficar à espera que a poeira assentasse...
E claro que assentou, mas como sempre acontece, as poeiras quando 'assentam' e não são varridas, à primeira rajada de vento mais forte levantam de novo.
José Manuel Ribeiro conhecia-me o suficiente para saber que eu não sou de varrer para debaixo do tapete - sobretudo quando não me sinto responsável pela lixeira e era este o caso.
José Manuel Ribeiro sabe também que não é possível um filho ter dois pais. Quando muito, admite-se, embora rara, a possibilidade de existirem gémeos com pais diferentes como é referido AQUI.
Só que este 'Polvo' nasceu de um único óvulo fecundado - e o edil valonguense deveria ter sabido antecipar que se algum dia alguém decidisse iniciar um processo de investigação de paternidade eu nunca iria aceitar pagar a pensão de alimentos.
José Manuel Ribeiro deveria ter adoptado portanto a atitude mais óbvia no momento em que foi interpelado pelo seu rival, mas com o passar do tempo já deu para irmos percebendo que o óbvio nem sempre liga muito bem com a sua maneira de agir - ou melhor, o 'óbvio' dele não é bem igual ao nosso.
Encontrar-nos pois (talvez) um dia destes ali para as bandas da Emídio Navarro (o Tribunal de Valongo), para mais uma vez incomodar a Justiça que tem tantas outras coisas (bem mais) importantes para resolver e para detalhar melhor os pormenores da confecção da iguaria que já começa a ganhar alguma fama.
A existirem 'aplausos' ou 'apupos' deixo-os por inteiro para a 'jóvem promessa' do PS e agora presidente da Câmara de Valongo - porque a ementa foi (de facto) inteiramente idealizada por ele!
Pequena nota final: embora como 'co-réu', compreendo João Paulo Baltazar - aparentemente, como já disse, em contra-ciclo com o que disse na tal reunião de Câmara acima referida.
Não recorrerei por isso ao 'photoshop' para editar a 'fotografia' em que apareço.
Aliás, João Paulo Baltazar só pode ter este seu pequeno momento de glória porque eu decidi em 22 de Março - e garanto que antecipei o actual cenário - acabar com o abuso de José Manuel Ribeiro em querer atribuir-me de forma cobarde e sub-reptícia a autoria de uma coisa que para o bem e para o mal tem o seu 'ADN'!