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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

PORTO - DAQUI HOUVE NOME PORTUGAL!

Lisboa continua a ser pelos vistos o enorme e inestético umbigo do País...

Um País de desmandos, de governantes imberbes, de boys pós graduados - ou ante graduados - um País com um Parlamento que dá 'duas voltas' ao Bundestag com uma relação qualidade/custo infinitamente menor que a da Alemanha.

 

Infelizmente o País continua a olhar para o próprio umbigo e a esquecer o resto do corpo numa postura narcisista lamentavelmente partilhada por vastas 'superfícies corporais periféricas' atraídas e fidelizadas pela força do vórtice da nossa desgraça.

 

Não admira pois que, descontados os que escolheram ou não resistiram à atracção fatal do centro do poder iníquo, escasseiem vozes críticas de peso no Norte e sobretudo no Porto.

 

DAQUI HOUVE NOME PORTUGAL e aqui temos de ser capazes de bater o pé ao umbigo, temos de lhe reduzir a 'irrigação sanguínea' excessiva, temos que lhe lembrar que o Porto é também - ou sobretudo - a origem, a inteligência, a cultura, o celeiro, a força braçal!

 

Descontados pois os que daqui se foram atraídos pelo efémero brilho do 'ouro mouro' da capital e que não fazem falta nenhuma, é reconfortante vermos o esforço de Rui Moreira, presidente da Câmara da invicta Cidade, de certa forma na continuação do que já vinha fazendo Rui Rio, batendo o pé aos 'putos' da umbilical contemplação - e também aos 'amanuenses' de Bruxelas - exigindo equidade na distribuição dos fundos estruturais fazendo valer direitos, lembrando que o Porto não é uma sucursal de Lisboa, nem Portugal é uma província ultramarina dos 'Estados Unidos(?) da Europa'.


 

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, reafirmou, esta terça-feira, que, em matéria de fundos comunitários, "esta cidade não se vai calar", voltando a manifestar-se preocupado com a distribuição de fundos para projetos e com os prazos de candidatura.

"A cidade do Porto, em relação a esta questão [candidaturas aos fundos comunitários para o período 2014/2020], não se deve calar", disse o presidente da autarquia do Porto, numa conferência de imprensa.

Rui Moreira respondia, assim às notícias que dão conta de que o comissário europeu para a Política Regional, Johannes Hahn, disse nunca ter havido críticas de Bruxelas a qualquer centralismo de Lisboa sobre eventual discriminação do norte do país nas propostas do Governo para o próximo Quadro Comunitário de Apoio.

"Não aceitamos é que funcionários de Bruxelas tentem atirar areia aos olhos dos portugueses, negando aquilo que eles próprios escreveram", disse o autarca do Porto.

Rui Moreira referia-se ao documento da comissão Europeia - "uma resposta ao acordo de parceria do Estado Português" com o título, em inglês, de "Informal Information about Partnership Agreement for 2014-2020 programming period - Portugal" - que aproveitou para distribuir pelos jornalistas na conferência de imprensa de hoje.

"Basta ler a frase da consideração 46 ['Este projeto de Acordo ainda não tem uma cobertura geográfica clara e equilibrada', diz o documento] para se perceber que temos razões para estar preocupados", disse Rui Moreira.

 

 (...)

 

O autarca acrescentou que a Câmara do Porto entende que "as cidades devem ter um envolvimento mais ativo" nesta questão.

"Entendemos que na medida em que o Governo diz, tal como a União Europeia, que chegou o tempo das cidades serem territórios competitivos, as cidades devem então ter um papel ativo na discussão da alocação de fundos e daquilo que são os programas comunitários", referiu.

Rui Moreira negou já ter tido uma reunião com o secretário de Estado sobre esta matéria. "Eu tive uma reunião, em dezembro, aqui na CCDR-N [Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Norte] mas sobre o atual quadro comunitário de apoio, nomeadamente por causa do Morro da Sé e de outros projetos importantes para a região Norte", garantiu o autarca, voltando a frisar que em matéria de preocupações até gostaria de estar "enganado".

"Não temos mais indicações. A única que tivemos foi a de que as nossas preocupações não tinham razão de ser. Infelizmente têm razão de ser. Gostaríamos imenso de estar enganado neste caso", acrescentou.

JN, 28Jan2014


 

 

 

(...)  Mas, uma vez que agora passa a ter verbas do FSE e não apenas do Feder, faz sentido falar nesse ganho?


Mesmo assim há um crescimento de quase 300 milhões. E o FSE vem para a região. Um eixo que no anterior POR teve cerca de 700 milhões vai ter agora quase dois mil milhões. Mais do que triplica. A aposta na competitividade e internacionalização agora tem, pela primeira vez, um instrumento financeiro poderosíssimo ao seu dispor. A Mobilidade vai ter cerca de 100 milhões de euros. Vingou o conceito de the last mile [a milha final]. Convencemos a CE de que há alguns nós de interesse empresarial que estão a um detalhe de nós rodoviários principais. Ou seja, não vou poder lançar concursos para estradas, mas poderei lança-los para vias que cosam pequenos nós de parques empresariais e de parques científicos que estão a um ou dois quilómetros, que custam 30 minutos a fazer, de nós principais. Se visitarem o fantástico porto logístico Porto Seco de Valongo, reparem que umas centenas de camiões diários ainda têm 200 metros de troço em paralelo com casas de um lado e de outro. Com as CREP, a A41, a A42 tudo ali ao lado. Depois, a intervenção na regeneração urbana continuará a ser alta, embora tenha aqui uma parte no POR e uma grande parte no programa temático da sustentabilidade nas regiões de convergência. Agora, os municípios têm zonas em que fazem melhor do que qualquer outra entidade e vão continuar a trabalhar connosco. Desde logo na questão da competitividade. A lógica dos municípios vai ter de mudar – ela já está mudada, na realidade. Hoje os municípios preocupam-se mais em captar investimento do que noutra coisa qualquer.

(...)

Extracto de uma extensa entrevista do presidente da CCDR-N ao Jornal PÚBLICO em 13Jan2014 (o sublinhado é meu)

publicado às 17:24

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