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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

'HAPPY DAY' - DUPLAMENTE FELIZ, MAIS PROPRIAMENTE...

No ano em que supostamente entro na chamada 'terceira idade' - que fique registado que não sou eu que o suponho e muito menos o admito - hoje seria a última vez que eu iria dar sangue: daqui até Abril - a 'tal' data - já faltam menos de 3 meses.

 

(vesti hoje a minha camisola de dador porque infelizmente estão a ocorrer problemas com as reservas do 'produto insubstituível', com especial incidência no grupo 'O-' que é o meu e o Centro de Sangue e da Transplantação do Porto (na Rua de Bolama, 133) resolveu manter as colheitas a funcionar neste fim de semana).

 

Saber que um acto tão simples como é este de a cada três meses poder dispor de 450 ml do meu sangue pode ajudar a salvar vidas já constituiria suficiente compensação (pela primeira vez no meu percurso de dador e pelas razões que têm vindo a ser anunciadas na comunicação social, fi-lo a um domingo), mas fiquei duplamente feliz porque soube - já podia ter perguntado há mais tempo... - que afinal posso manter as dádivas até à altura em que perfaça os 66 anos.

 

Só mesmo um dador 'compulsivo' é que poderá entender o quanto esta informação me deixou profundamente feliz - poder ir (ainda) um pouco além das 39 dádivas até aqui registadas.

 

Um desafio aos adultos saudáveis: entrem nesta 'onda'. Não dói nada e podem crer que farão muita gente feliz.

 

E façam-no (ainda) hoje se possível!

publicado às 11:41

NEM TODAS AS CURVAS TÊM DE SER PERIGOSAS...

 

Antecipo-te todas as curvas, todos os sentidos proibidos, percorro-te com todo o cuidado que me ensinaram a ter e que eu procuro seguir à letra, moderando o meu fulgor interpretando todos os teus avisos - preveniram-me que eras perigosa e eu levei muito a sério quem me avisou, mas agora que nos conhecemos melhor e começamos a interagir, acho que exageraram na recomendação.

Momentos há até, em que me pareces demasiado fácil - ou estarei eu a ser demasiado temerário sem o perceber?

 

Saboreio a beleza com que te adornas – dito em linguagem popular, ‘como-te com os olhos’ -  e sorvo o teu hálito matinal, onde se misturam os perfumes de flores silvestres, de frutos maduros e da terra húmida em que te deitas e espreguiças...

 

E nesta quase tântrica caminhada ao longo de ti, neste pára-arranca intercalado com acelerações bem doseadas, dou por mim - damos por nós - e já a manhã é quase tarde e a fome de ti já começa a ter a companhia de outras fomes.

 

Insidiosos no início, outros desejos se interpuseram entre nós, sendo agora quase incontornáveis e condicionadores do pleno prazer com que te fruía – com que nos fruíamos.

 

Sempre atenta, percebes a minha previdente redução de potência e avisas-me do próximo posto de combustíveis - "a um quilómetro de distância"...

 

Um quilómetro de ti que percorro em terceira, enquanto tento abstrair-me dos apelos vindos das profundezas de mim para que tenha em atenção e por esta mesma ordem, um certo nível de fluidos e um outro reabastecimento não menos importante.

 

Fiquemos portanto por aqui.

 

Foi um prazer – é sempre um prazer viajar em estradas nacionais bonitas, ladeadas de terrenos verdejantes enfeitados de flores e árvores de frutos  – e se me permitires, depois de me retemperar e descansar um pouco, faço-me de novo ao piso...

publicado às 01:12

DAR SANGUE - URGE E NÃO DÓI NADA...

Hoje fui dar sangue  AQUI - no dia seguinte àquele que completei a idade de referência para poder ser dador (claro que as dádivas vão ser possíveis até completar os 66 anos).

 

Mais do que um dever - os deveres têm normalmente uma conotação de 'desprazer' e cumprem-se apenas 'porque se deve e pronto' - neste caso, está implícita uma certa 'massagem ao ego' que não fica mal exteriorizar - aquela 'vaidade boa' da qual resulta uma auto-satisfação de que se pode falar sem vergonha - porque tem um sabor a solidariedade, porque pode ser e se prende exactamente que seja, contagiosa para o maior número de pessoas.

 

Para os mais receosos e 'piegas' em relação à picada da agulha do sistema, fica a garantia de que dói muito mais uma esfoladela num joelho depois de uma queda acidental ou um corte da faca de cozinha quando erradamente a usamos em vez do descascador, para descascar as batatas ou as cenouras do almoço.

 

Espero com esta partilha de 'auto-satisfação' ter contagiado pelo menos metade dos amigos saudáveis deste Blog e da página do Facebook onde ele aparece visível. 

publicado às 11:48

É A OPINIÃO DOS AMIGOS...

Há comentários sobre aquilo que escrevo, que me recompensam - e não digo que sejam apenas aqueles que dizem bem, porque também gosto de uma boa 'escaramuça' blogosférica.

Este que resolvi repescar 'cá para cima' vai no sentido positivo - não de 'massagem ao ego, que não sou apreciador dessas mordomias, mas de me confirmar que aquilo que vou escrevendo tem algum valor.

Faço-o por puro prazer, mas se isso for útil aos outros, melhor ainda.

 

O comentário:



Amigo Neves,

Mais que os parabéns pelo 7.º aniversário do seu Blog, quero felicitá-lo pela qualidade dos seus escritos, bem como pela permanente e sempre actual informação do que se vai passando, sobretudo, a nível local, freguesia e concelho.
Expressar-lhe a minha gratidão pelo facto de me facultar, ao longo destes anos, uma plataforma mediática onde, de vez em quando, me permite intervir em prol da minha terra, para dizer o que me vai na alma sempre que a sinto maltratada pela ignorância, que rima (não por acaso) com ganância e arrogância.
Não basta a liberdade de expressão é preciso uma tribuna onde nos possamos exprimir e que promova a sua divuigação.
Actualmente, que os "media" tradicionais, jornais, rádio e televisão, se encontram capturados por interesses e a "qualidade" da "informação" é a que mais lhes convém , a blogosfera é uma bênção.
Recordo-me de ter lido algures uma afirmação do presidente da TF1 (1º canal francês) que os noticiários em TV são muito importantes para "preparar" os telespectadores para os anúncios que lhes seguem.
O saudoso M. A. Pina numa das suas pequenas/grandes crónicas da última página do JN escreveu que o jornalismo é a mais velha profissão do mundo.
Sabia o que dizia, conhecedor como era do ambiente daquelas bandas, há sempre gente que a dora fazer uns fretes...
É por todas estas razões que o seu blog tem de repetir esta data por setenta anos vezes sete, como nos santos evangelhos.
E, que nunca, Amigo Neves, lhe doam as polpas dos dedos.

Obrigado e um abraço do A. da Vicência 

 

publicado às 18:34

PARABÉNS A ESTE BLOG - 7 ANOS É MUITO TEMPO!

Foi assim que tudo começou - eram 10:32 do dia 17 de Abril de 2006:


Chegou uma altura em que me cansei literalmente de viajar pelo espaço inter-galáctico arrastado pela ânsia constante e compulsiva de encontrar as novas realidades apregoadas até à exaustão, pelos convincentes vendedores de sonhos que em dado momento do meu percurso terreno se encontravam profusamente disseminados à minha volta...

Diziam-me ser necessário - e POSSÍVEL - reconfigurar o mundo, à luz de uma nova doutrina e construir novas sociedades onde os homens fossem mais iguais - ou menos diferentes...

"De cada um, segundo as suas capacidades, a cada um segundo as suas necessidades..."

A REALIDADE que me rodeava colidia definitiva e violentamente com este princípio: - os mais fortes , os mais capazes, os mais poderosos, eram os donos (NATURAIS) do PODER.

Aos outros- os mais fracos, os menos capazes e sem qualquer PODER, estava absolutamente vedada, qualquer tentativa  de aceder ao mesmo.

Daí que nem fosse muito difícil convencer-me a embarcar na nave dos sonhos e partir!

Só necessitei de algum tempo para me programar, carregar baterias, ligar os propulsores:(MDP/CDE, Jornal Opinião, Jornal Àvante, PCP, Sindicatos, SUV-Soldados Unidos Vencerão- as acções defensivas do PREC-onde as armas nem sempre se resumiam às palavras mais ou menos inflamadas)

E fui!

Aportei numa imensa galáxia, onde era suposto tudo ser DIFERENTE.

Mas com o passar dos dias e apesar do esforço que fazia, só conseguia ver SEMELHANÇAS!

VANGUARDA,  GLORIOSOS DIRIGENTES (ELITE, CLASSE DE PRIVELEGIADOS...).

De cada um segundo as suas capacidades, a cada um segundo as suas necessidades (As CAPACIDADES de muitos eram de facto imensas, mas as NECESSIDADES de poucos eram tão grandes, que ABSORVIAM quase toda a riqueza por eles produzida!

Estava na Pátria do Socialismo - a Gloriosa URSS - e não descortinava vestígios do mesmo.

Apesar de tudo, insisti na busca, ao longo dos quase 7 meses que por lá andei, mas o que via todos os dias, era um Pôvo sofredor privado muitas vezes do essencial, em benefício da sua Gloriosa classe dirigente e de muitos largos milhares de estrangeiros - entre os quais eu me incluia - que por lá permaneciam num inegável e gigantesco esforço de catequização política...

Mesmo assim, fiz um esforço suplementar, para me deixar convencer e corresponder ao investimento que vinham fazendo comigo e lá parti de novo - após alguns meses de intervalo em trabalho sindical - desta vez, rumo a um País, artificialmente encravado dentro de outro País - a igualmente Gloriosa  RDA

Caí definitivamente em mim e desisti !

E como desejei voltar! (não por saudades do que havia deixado, mas por acreditar que o SONHO, apesar de tudo, continuava a ser possível, sem a necessidade de importar modêlos, que ainda por cima, se resumiam a conceitos teóricos e não testados  - ou pior do que isso - subvertidos e falseados)...

 Foi bom enquanto durou:  um pouco mais que um SONO, bastante menos que uma VIDA, que essa, prossegue por enquanto com horizontes bem mais terrenos - MAS ONDE APESAR DE TUDO, É AINDA POSSÍVEL ALIMENTAR O SONHO...


Depois, bem depois fica todo um percurso que pode ser 'adivinhado' pelos recortes que se seguem e visitado de forma pública e sem barreiras de censura que não aquelas que decorrem das regras mínimas da urbanidade e da boa convivência cívica.

Escrevi sobre quase tudo - um 'quase' apesar de tudo pequeno para o meu sonho - sobre mim, sobre o mundo, sobre gente de quem gosto e também sobre aqueles de quem gosto menos.

Escrevi sobre o universo e sobre o pequeno detalhe, sobre o mundo e sobre o ponto minúsculo do mesmo representado por Valongo ou sobre aqueloutro ainda mais pequeno que é Alfena.

Escrevi sobre OVNIS e sobre histórias com Pinóquios

Bem, mas o melho é mesmo espreitarem, página a página, mês a mês, ano a ano - 7 anos!


 

publicado às 00:37

CRONOLOGIA DA VIOLÊNCIA

O homem é um ser social que ao interagir com o seu semelhante, provoca reacções - amigáveis umas, de indiferença ou hostis outras.

Um acto amistoso é retribuído com outro acto amistoso, um acto hostil obtém retorno equivalente. Só a indiferença pendularmente reciproca, é neutra e socialmente parasitária.

 

A cada acção, corresponde por isso uma reacção, a qual por sua vez, induz 'valor acrescentado' numa nova acção e potencia o retorno de uma inevitável reacção superior à primeira - com excepção como já vimos, do comportamento relacionado com a indiferença.

 

Parece um pouco confuso, mas a cronologia dos comportamentos sociais gira mais ou menos em torno destes pressupostos.

No caso particular das reacções de tipo violento, se não pararmos este perigoso ciclo vicioso, o mais certo é que estas, que numa primeira fase podem ser ainda relativamente contidas, acabem por degenerar rapidamente em conflito descontrolado.

 

Mas não há hostilidade que magoe mais, do que aquela que nos chega de forma inesperada, imerecida, indesculpável, inexplicável, da parte dos amigos imaginados, porque declarados, porém objectiva e comportamentalmente não confirmados e é esta a que mais rapidamente pode evoluir para a tal fase seguinte.

 

Quando a contrafacção alastra dos bens de consumo ao terreno das amizades, quando 'espreitamos' o interior daquele suposto amigo de sempre e nos deparamos com a deprimente etiqueta made in não sei quantos, ficamos sem chão, descremos do mundo, descremos - se é que ainda críamos - de um suposto ordenamento divino e instala-se na nossa mente um vazio que dói, uma desilusão que nos seca por dentro, uma revolta que nos suga os últimos resquícios de bondade, transfigurando-nos, trasformando-nos num 'outro eu' tão letal como o 'outro' que deu início à reacção em cadeia.


Nada como a traição - e só os amigos traem - é susceptível de gerar tão fortes reacções de violência. 



 

 

 

 

publicado às 22:42

EXISTEM ELOS QUE SÓ A MORTE CONSEGUE QUEBRAR...

Hoje foi um dia diferente...

Os jovens que agora têm a sorte de não verem a sua vida de estudo ou profissional interrompida por um período de serviço militar obrigatório - que no caso de incluir uma comissão nas ex-colónias, podia chegar aos quatro anos, como foi o meu caso - dificilmente conseguirão entender a ambiência muito especial que costuma caracterizar os múltiplos encontros quase sempre anuais que os ex-combatentes costumam realizar por esse País fora.

Hoje foi o dia da Companhia de Artilharia 2746.

Em cada ano um pouco mais velhos, às vezes registando com tristeza a notícia sobre alguns ausentes com cuja presença nunca mais poderemos contar, apesar de tudo, hoje todos pudemos constatar como é ainda imensa aquela reserva de alegria que nos fez recordar os momentos melhores, ou para sermos mais rigororosos, os menos maus, que o poder iníquo que na altura punha e dispunha sobre as nossas vidas nos obrigou a viver.

No nosso caso, recordamos Moçambique e Cabo Delgado e uma vida de muitas privações vivida entre 1970 e 1972.

E a esta distância, esquecendo os achaques que a uns mais a outros menos, já nos vão afectando, foram momentos bem passados num dia de fraterno convívio.

Verdade seja dita, a presença de muitas companheiras e muitos filhos e netos ajudaram na animação - alguns e algumas ouvindo-nos provavelmente falar pela enésima vez daquele episódio mais caricato,  daquela situação mais complicada enfrentada e resolvida com sucesso, daquela conversa brejeira sobre epísódios de 'interacção racial' jamais abordados com as companheiras fora destes contextos...

Foi Bom! Foi na Torreira, no Hotel Restaurante Jardins da Ria e de parabéns pelos bons momentos proporcionados - com muita gula integralmente saciada  à mistura - está o alferes Pinho - alferes? já devia ser no mínimo,  general na reserva!

Teve obviamente algumas ajudas que não passaram despercebidas: das simpatiquíssimas esposa e filha e do 'eléctrico' Mendes...

Só mesmo nós e os nossos familiares mais directos conseguimos 'entrar' no verdadeiro âmago destes momentos mágicos!

Já agora - e garanto que não ganho nada com a publicidade! - recomendo vivamente a outros ex-combatentes, quer o local, quer o serviço, quer ainda o preço do qual me dispenso de falar, mas que está significativamente abaixo do de muitas iniciativas idênticas que conheço.

 

publicado às 22:23

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