PEDRO PASSOS COELHO, UM ESTADISTA EUROPEU - A PARTIR DE ONTEM...
Abençoada Pátria que tão distinto filho pariu!
Era uma espécie de saco de gatos onde ninguém se entendia e onde todos se mantinham unidos apenas por aquele 'cimento' que costuma unir os humanos predadores - a captura da presa, encurralada mas ainda não dominada, exigia deles esse esforço.
Os sorrisos que afivelavam nos rostos disfarçavam (mal) a ferocidade intrínseca de cada um - de cada um dos que contavam porque dos outros, os 'servidores de café', os 'puxadores de lustro às botas de caçar gregos', desses não reza a história.
Mas são exactamente esses que hoje nos trazem 'estórias' giras para contar...
Devo dizer até que, curiosamente, a solução que acabou por desbloquear o ultimo problema que estava em aberto, que era justamente a solução quanto à utilização do fundo [de privatizações], partiu de uma ideia que eu próprio sugeri(...) - Pedro Passos Coelho dixit...
O senhor da cadeira de rodas (que não é eléctrica) já nem se dava ao trabalho de corrigir aqueles que se enganavam e lhe chamavam Adolfo e a senhora do 'saia-casaco', essa tinha atingido já o limite das suas forças para conseguir manter o esgar disfarçado de sorriso.
Já os aliados meridionais...
François Hollande não parava um segundo, preocupado com a revisão programada da Vespa, marcada para a manhã de hoje e que ele não queria de todo adiar e o Matteo Renzi, esse estava genuinamente desolado, pois tinha prometido ao Tsipras uma colecção de gravatas que decididamente tudo se encaminhava para que nunca as viesse a usar.
Eis senão quando se ouve na sala, qual trovão(zinho) - na realidade, esganiçada qual boneco de ventríloquo - a voz do 'servidor de cafés', um rapazito muito solícito mas excessivamente calado, o mesmo que nos intervalos entre os cafés e o trabalho conspirativo do grupo não hesitava em se colocar na posição em que a Alemanha perdeu a guerra para puxar o lustro aos sapatos dos senhores, usando para o efeito um rectângulo de tecido de cor vermelha e verde - iria jurar que se tratava da Bandeira de Portugal mas não tenho a certeza...
Fez-se um silêncio de morte. Como se atrevia o fedelho?
A verdade, é que depois de algumas palavras titubeantes em que o falsete gaguejado foi ganhando volume e evoluindo para um discurso mais adulto, os predadores se renderam ao fedelho - "Bravo! Bravo! Bravo!" gritaram, enquanto faziam ao Pedro o mesmo que os jogadores e adeptos das equipas de futebol costumam fazer aos treinadores no momento da conquista do campeonato...
E foi assim que o Pedro ganhou o seu dia - e fez de nós um Povo (ainda) mais orgulhoso dos seus governantes.