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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

PEDRO PASSOS COELHO, UM ESTADISTA EUROPEU - A PARTIR DE ONTEM...

Captura de ecrã 2015-07-13, às 15.39.12.png

Abençoada Pátria que tão distinto filho pariu!

 

Era uma espécie de saco de gatos onde ninguém se entendia e onde todos se mantinham unidos apenas por aquele 'cimento' que costuma unir os humanos predadores - a captura da presa, encurralada mas ainda não dominada, exigia deles esse esforço.

Os sorrisos que afivelavam nos rostos disfarçavam (mal) a ferocidade intrínseca de cada um - de cada um dos que contavam porque dos outros, os 'servidores de café', os 'puxadores de lustro às botas de caçar gregos', desses não reza a história.

 

Mas são exactamente esses que hoje nos trazem 'estórias' giras para contar...

img-fecha-aspas.pngDevo dizer até que, curiosamente, a solução que acabou por desbloquear o ultimo problema que estava em aberto, que era justamente a solução quanto à utilização do fundo [de privatizações], partiu de uma ideia que eu próprio sugeri(...) - Pedro Passos Coelho dixit...

 

O senhor da cadeira de rodas (que não é eléctrica) já nem se dava ao trabalho de corrigir aqueles que se enganavam e lhe chamavam Adolfo e a senhora do 'saia-casaco', essa tinha atingido já o limite das suas forças para conseguir manter o esgar disfarçado de sorriso.

Já os aliados meridionais...

François Hollande não parava um segundo, preocupado com a revisão programada da Vespa, marcada para a manhã de hoje e que ele não queria de todo adiar e o Matteo Renzi, esse estava genuinamente desolado, pois tinha prometido ao Tsipras uma colecção de gravatas que decididamente tudo se encaminhava para que nunca as viesse a usar.

 

Eis senão quando se ouve na sala, qual trovão(zinho) - na realidade, esganiçada qual boneco de ventríloquo - a voz do 'servidor de cafés', um rapazito muito solícito mas excessivamente calado, o mesmo que nos intervalos entre os cafés e o trabalho conspirativo do grupo não hesitava em se colocar na posição em que a Alemanha perdeu a guerra para puxar o lustro aos sapatos dos senhores, usando para o efeito um rectângulo de tecido de cor vermelha e verde - iria jurar que se tratava da Bandeira de Portugal mas não tenho a certeza...

 

Fez-se um silêncio de morte. Como se atrevia o fedelho?

 

A verdade, é que depois de algumas palavras titubeantes em que o falsete gaguejado foi ganhando volume e evoluindo para um discurso mais adulto, os predadores se renderam ao fedelho - "Bravo! Bravo! Bravo!" gritaram, enquanto faziam ao Pedro o mesmo que os jogadores e adeptos das equipas de futebol costumam fazer aos treinadores no momento da conquista do campeonato...

 

E foi assim que o Pedro ganhou o seu dia - e fez de nós um Povo (ainda) mais orgulhoso dos seus governantes.

publicado às 14:18

PARLAMENTO HOJE - DEPUTADOS COM INTESTINO NO SÍTIO DO CÉREBRO...

Captura de ecrã 2015-02-5, às 22.32.16.png

 

Este o momento em que "um cretino cujo nome nem me dei ao esforço de memorizar" bolsou o insulto à mais mediana inteligência do Povo...

 

No decurso do debate parlamentar de hoje, a direita mais torta desta Europa torta perdeu o que ainda lhe restava de algum respeito que muitos portugueses ainda acham que lhes deve ser guardado pelo facto de terem sido eleitos.


Hoje, aquela cambada de imbecis - os que vomitaram infâmias e os que lhes bateram palmas de forma alarve - tentou a fuga para a frente para esconder o trabalho de exterminador de velhos e doentes levado a cabo pelo seu ministro da Saúde - OOOPS! - da morte, sob a batuta do seu 'ministro alemão' Passos Coelho e que ontem deu o lamiré para as infâmias de hoje. E a forma mais elaborada que o bando de cretinos pôde encontrar, foi acusar a esquerda "de estar ao lado do grande capital e das farmacêuticas", ao colocar pressão sobre o governo e "dificultando assim a negociação com a farmacêutica". Negociação essa que o ministro vem arrastando - parece até que deliberadamente - há quase um ano em torno do preço do fármaco inovador para a cura da hepatite C (o Sofosbuvir).


Isto é, a direita mais torta desta Europa torta quer ter todo o tempo do mundo para poder reduzir ao "mínimo orçamentalmente aceitável" o número de destinatários do fármaco - deixando que a natureza lhes facilite a tarefa e enquanto isso e para fingir que faz alguma coisa, acompanha esse "processo natural" com uma negociação 'pró-forma' com o tal do grande capital.

 

'Lamentavelmente', a esquerda  não se presta ao vil papel de colaborar no extermínio e ao não entrar nesse jogo, está a fazer o jogo do grande capital!


Pensávamos nós que já tínhamos ouvido tudo...

___________________

 

PS: Afinal, bastou aquele "par de estalos" no ministro, ontem no Parlamento, dado por um dos muitos portugueses a quem ele tem vindo a adiar o pleno direito à vida,  para que o processo negocial com o grande capital se desbloqueasse. 

Prova-se portanto que o episódio de hoje no debate parlamentar, não passou mesmo de uma "crise diarreica" que se manifestou através de uma saída errada - conferir AQUI...

publicado às 22:01

"NÃO SOMOS TODOS IGUAIS" - PASSOS COELHO DIXIT...

Se há pessoas relativamente às quais me sinto à vontade para dizer o que se segue, uma delas é José Sócrates.

Durante muito tempo andei por aqui a escrever coisas pouco agradáveis sobre a personagem, ou melhor, sobre as suas inúmeras malfeitorias, sobre a sua personalidade truculenta, sobre os vários contornos da sua desgovernação...

 

Durante algum tempo fui um seguidor atento e um apoiante quase incondicional do Blog 'Do Portugal Profundo' e do dono do mesmo, o professor António Balbino Caldeira, que o transformou em 'personagem principal' dos seus post, ou seja, numa espécie de 'inimigo de estimação' que mantém até hoje e por via disso, teve de enfrentar nos tribunais várias queixas interpostas pelo 'engenheiro ora filósofo e ora também, escritor para consumo próprio' - ao que dizem...

 

Mas esta quase consensual forma de 'bem querer' à personagem, partilhada aliás por um elevadíssimo número de portugueses, não me tolda a capacidade de avaliação relativamente àqueles que se lhe seguiram e só fizeram pior que ele - bem pior, infelizmente!

 

O Povo costuma dizer a propósito, que "atrás de mim virá quem bom de mim fará"...

 

Pela parte que me cabe, não faço uma leitura demasiado simplista e literal deste ditado popular, pois tenho a certeza de que neste caso concreto,  o que ele significa é que desprezamos as outras opções - e elas sempre existiram e continuarão a existir! - "entre o desastre e a catástrofe" e optamos pela última. E temo-nos dado tão mal! 

 

Mas calma aí! Antes que alguém comece a retirar ilações abusivas desta afirmação, digo já que a parte em que estivemos muito mal não foi aquela em que nos esforçamos para correr com o  engenheiro/filósofo através das muitas manifestações, greves, lutas das mais diversas, escrita contundente - António Balbino Caldeira, eu próprio e tantos e tantos outros, fizemos o melhor que pudemos - mas aquela em que elegemos "a catástrofe"!

 

Aqui chegado, é tempo de fazer uma incontornável referência à detenção de José Sócrates...

 

Apesar de estar livre de queimar as minhas mãos por ele - antes pelo contrário - não gosto do que tenho visto ao longo destes quase 3 dias de 'folclore' mediático e quase pornográfico.

 

Se José Sócrates estivesse a ser julgado pelos seus (eventuais) crimes eu até transigiria, mas não é isso que está a ocorrer: o que o Juiz Carlos Alexandre está a fazer é simplesmente um interrogatório exaustivo e uma avaliação de eventuais indícios recolhidos ao longo de - ao que dizem - um ano de investigações do Ministério Público, no sentido de decidir se, em que moldes e com que medidas de coacção associadas acusa José Sócrates - e demais detidos.

 

Será que para alcançar este desiderato a Justiça não podia optar por outros procedimentos?

Será que José Sócrates não poderia ter sido seguido discretamente até casa ou ao hotel e aí ser formalmente intimado a comparecer no DIAP em dia e hora indicados?

Será que não havia forma - neste e noutros casos semelhantes - de trocar as voltas aos abutres da imprensa e das TV's de sarjeta e dos paparazzi que sempre lhes andam associados? 

 

Por último, é estranho, mesmo muito estranho, á que seja necessário ser 'ex-qualquer coisa' para poder ser detido e eventualmente acusado de qualquer coisa - ex-primeiro ministro ex-presidente da República, ex-presidente do clube da águia ou do 'alguidares de baixo'...

 

A terminar, aquela que eu considero a 'frase do século', proferida por Passos Coelho a propósito da detenção de José Sócrates:

 

"Hoje, eu acho que vale a pena dizer, que não somos todos iguais(...)"

 

Oh! Pedro! É claro que nós sabemos: comparando o desastre e a catástrofe, a última é 'menos igual'...

 

Ocorre-me a propósito, a resposta daquela prostituta ao cliente deputado da Nação e alegadamente honesto: "(...) e eu também sou virgem"...

publicado às 18:45

'INCONSEGUIMENTOS' TRANSGÉNICOS...

Há duas palavras que sempre que as ouço, associo de imediato à praga dos transgénicos - sim, eu disse mesmo 'praga'...

São elas: 'Monsanto' e 'inconseguimento'.

  

A primeira tem uma carga tão forte e tão aterradora que por via dela, sempre que vejo uma daquelas imensas plantações de soja ou de milho a perder de vista, ao invés de me sentir deliciado com a serena quietude da bonita mancha verde, eu sinto uma reacção de repulsa, diria mesmo de quase medo, só de imaginar o produto daquelas imensas planícies a invadir-me a tigela dos cereais da manhã ou a violar a integridade daquele iogurte que o médico me aconselha a ingerir de vez em quando.

 

E como a imaginação é fértil, a dadas páginas, olho para o óleo de fritar que eu supunha que só pudesse ser afectado pela excessiva reutilização resultante da irresponsabilidade da cozinheira do boteco da esquina na fritura da portuguesíssima patanisca, do jaquinzinho ou da batatinha frita para acompanhar o frango de aviário - ou de plástico - e quase juraria ter visto a flutuar na limpidez do conteúdo da garrafa com 'soja' no rótulo, pequeníssimos glutões que me devorariam as entranhas a curto prazo se eu não tivesse posto termo ao consumo do alegadamente substituto do azeite para uma grande parte das utilizações culinárias.

  

De exagero em exagero - será mesmo? - olho para o apelativo pacote daquele 'leite' que cada vez mais, começa a competir com o 'sumo' das simpatiquíssimas vacas e julgo sentir no seu interior o sinistro 'tic-tac' de uma bomba que me rebentaria no estômago se eu não tivesse optado a tempo pelo cítrico sumo da laranja de 'não sei onde' que apesar de tudo me parece menos ameaçadora. Entre a soja e a vaca fico-me à cautela pelo cítrico sumo.

 

E por falar em vacas...

 

Os pensamentos brotam-me como as cerejas: agora assalta-me o receio de 'inconseguir' conter-me, face ao último episódio da cerebral diarreia da 'inconseguida' segunda figura da Nação - imaginando-se talvez perante a ameaça de se ver empalada por algum caule mais robusto de um daqueles cravos vermelhos que ainda vão resistindo nos arranjos florais e nalgumas lapelas que hão-de amenizar o cinzento da esmagadora maioria daquelas almas que como em anos anteriores, hão-de fingir uma 'esfusiante alegria e incontida' no próximo dia 25 de Abril.

 

A imaginação humana é mesmo um mistério. Comecei com a Monsanto das sementes e concluo com esta inexplicável reflexão que agora mesmo me ocorreu:

 

Tivessem as Forças Armadas da Nação à data de Abril de 1974 tido a preocupação da agora muito apregoada 'paridade' e quiçá, em vez de apenas Capitães de Abril pudéssemos ter também algumas robustas e nutridas Capitãs para alegrar a alma e neutralizar a azia da inconseguida dama.

 

E se assim fosse, não estaríamos agora a braços com aquela frase cretina de "o problema é deles" atravessada na garganta.

Perante a atracção fatal de uma matrona fardada talvez ela se tivesse quedado por um mais assertivo "o prazer será meu"...

 

 

 

 

publicado às 21:18

GOVERNO DE DELINQUENTES E 'MIJADORES' DE CARROS DA POLÍCIA!

 

Não sei se deva catalogar o processo, de 'degenerescência' democrática ou - inclino-me mais neste sentido - de putrefacção precoce originada por uma conjugação de factores anómalos entre os quais se destaca a infeliz colonização de bactérias em fase juvenil laboratorialmente designadas por jotas.

 

Estes quase 40 anos de Democracia tiveram uma fase claramente pujante com políticos que eram ao mesmo tempo Homens grandes, ou vice versa e de que me ocorrem alguns nomes que vou referir de forma deliberadamente aleatória em relação à respectiva latitude partidária, uns infelizmente já ausentes do mundo dos vivos, outros ainda por cá a emitir relevantes opiniões:

 

Francisco Sá Carneiro, Salgado Zenha, Adelino Amaro da Costa, Álvaro Cunhal, Freitas do Amaral, Ramalho Eanes, Mário Soares, Adriano Moreira são apenas alguns entre muitos outros que injustamente não refiro.


Propositadamente, não menciono os heróicos e generosos militares que se destacaram em Abril de 1974 na implantação da Democracia e que, alguns deles, acompanharam durante algum tempo o seu processo de consolidação.

A excepção é para Eanes que se destacou nas duas frentes.

 

Com um começo tão promissor, é a todos os títulos lamentável que tenhamos chegado à fase actual, amontoados numa barcaça cheia de furos pilotada por boys inexperientes, por jotas cheirando a fralda mas que já mijam nos carros da polícia ou ex-jotas e deputados bêbados que lêem discursos entaramelados no Parlamento ou ainda de ministras como a das Cristas que dedica parte do tempo que lhe sobra entre os crochés e o chá das cinco a redigir regulamentos de condomínio limitando o número de cães e gatos a que cada cidadão tem direito(!) na divisão do espaço nos canis e gatis de propriedade horizontal, para que cumpram os parâmetros que ela do alto da sua crista empinada, idealizou como bons para nós.

 

(Um destes dias, a Cristas ainda nos surpreende com idêntica medida visando libertar os pais e avós, do excesso de filhos e netos que forçados pela crise, pelo desemprego, pela falta de saídas profissionais, teimam em ficar em casa para o resto da vida, quantas vezes com namorados/as e filhos anexos, ou então, dos velhotes que teimam em morrer cada vez mais tarde, prejudicando a sustentabilidade da Segurança Social e do Serviço Nacional de Saúde).


Ou eu me engano, ou este 'Regulamento de Condomínio' idealizado pela ex grávida ministra tem a ver com a IDEIA de Pedro Mota Soares de criar mais empregos em 'part time' para que os portugueses tenham mais tempo para fazer filhos.

Claro que se for isso, o excesso de cães e gatos a deambular pela casa, olhando de forma indiscreta para a copulação que há-de salvar o País do envelhecimento galopante, não ajuda muito. 

 

Este é pois o governo de delinquentes que sucede a um outro de nível de delinquência semelhanteeste é um governo de jotas com mais ou menos pilosidade na cara que sucedem a outros idênticos imberbes, onde apenas a cor do cartão fará a essencial diferença.

Uns e outros, mijam/mijaram em carros da polícia, emborcam/emborcaram whiskey velho a um euro e meio no Bar do Parlamento (o resto paga o Povo) para que o verbo lhes flua mais inflamado, ainda que por vezes também mais enrolado e para que os carrões que pagamos mas que apenas eles usam, voem sobre as auto-estradas onde apenas o Povo paga portagem.

E nos intervalos que são muitos, da sua jornada de trabalho onde vão delineando a melhor forma de nos desgraçarem, lá vão saboreando e deglutindo os pratos gourmet preparados no selecto restaurante da casa que é do Povo mas onde este nem sempre é bem vindo, ainda que sóbrio e apenas para se sentar nas galerias do 'palramento'.

 

Este é um arremedo de País, governado por delinquentes, vigiado por delinquentes e com uma data de idênticos trastes à espera de sucederem a todos eles.

 

Enquanto não despontar uma nova Restauração!

 

publicado às 11:15

VALONGO E AS ANALOGIAS - O LUTO DOS VIRA-CASACAS...

Não tenho a certeza se era nos mesmos que me ocorrem, que o Dr. Castro Neves estava a pensar quando me enviou este artigo de Paulo Reis Mourão publicado no Público.

 

Falava o Dr. Castro Neves em analogias e as mais próximas que consigo encontrar, já vestiram casaca com o mesmo padrão e, curiosamente ou talvez não, concluíram ao mesmo tempo, pela necessidade de a virar.


Tão inimigos que eles eram, acabaram afinal irmanados na constatação da sua inutilidade, a dar água sem caneco do outro lado da trincheira, ao inimigo de ontem - embora menos inimigo de uns que do outro e agora amigo dos três.

 

Porque vivemos tempos difíceis de frágeis fidelidades, onde qualquer desatenção pode representar a morte do artista, João Paulo Baltazar optou pela estratégia dos Papas de Roma: Porque não confia inteiramente nos romanos, transformou-os em guardas suíssos para lhe guardarem o flanco.

 

Ainda que não fossem muito fortes os laços que a elas os ligavam, a uns e ao outro ficava-lhes bem, fazer um período de luto pela perda das suas convições. Mas o verão é uma estação de muitas tentações e perante a força do assédio vindo do outro lado, quais viúvas alegres estouvadas, rapidamente aliviaram o luto e se acomodaram na alcova do inimigo.

 

Gostos não se discutem...


 

 

 

publicado às 02:08

TODOS IGUAIS, NA APARENTE DIFERENÇA!

Às vezes somos levados a 'embarcar' no discurso aparentemente crítico de alguns 'comentadores do regime', relativamente à governação do País  - o 'minorcas' e o 'professor', são os dois mais destacados da actualidade - sem nos apercebermos de que na sua aparente isenção eles são tão cretinos que por detrás das suas 'críticas' existe sempre um reverso que tende a validar a política que aparentemente criticam.

As suas apreciações têm sempre uma segunda intenção escondida que visa, ainda que à custa do sacrifício dos mais 'débeis' entre os seus pares, reforçar o papel dos predadores dominantes com os quais se identificam.


Marques Mendes e Marcelo Rebelo de Sousa, são portanto tão cretinos como Passos Coelho Maria Luís ou Cavaco Silva e valem tanto como pessoas, como aqueles que aparentemente criticam, isto é, não valem NADA!

 

Vale a pena ler o artigo de Filipe Luís - 'Machete Purificado'...

 

publicado às 14:28

POBRE PAÍS ESTE, EM QUE NEM OS SANTOS AJUDAM!


Que o homem é um 'mentecapto' - do latim mente captus (privado de inteligência) - já todos sabíamos, mas também já nos tínhamos habituado a conviver apesar de tudo, com a sua capacidade para disfarçar esse 'deficit' recorrendo ao truque - sim descobrimos que é um truque - de falar de-va-ga-ri-nho, introduzindo imaginários hífenes entre as palavras, o que lhe permite ir raciocinando nos 'intervalos', mantendo o discurso num nível mínimo de coerência.

 

Porém hoje 'descuidou-se' de forma demasiado evidente e não houve 'hífen' que lhe valesse, porque a 'bacorada' com hífenes e tudo já tinha batido forte nos tímpanos dos deputados da oposição e dos jornalistas, que nem queriam acreditar no que acabavam de ouvir e de registar.

 

Afinal teria sido tão fácil para o País se nos primeiros  três meses do ano S. Pedro não se tivesse tornado no nosso principal inimigo!

Qual Troika, quais swaps, quais PPP! Não tivesse o santo tomado Portugal de ponta e o investimento na construção civil teria disparado e hoje podíamos ser seguramente e de novo, um País independente e soberano!

 

Gaspar (ainda) não usa camisa de forças. Não parece aliás ser um daqueles casos a quem se recomende o uso obrigatório da dita, pois tirando o discurso desconexo e aquela propensão para repetir constantemente - mesmo a despropósito - 'não fui eleito coisissima nenhuma', o pobre homem nunca bateu em ninguém - nem mesmo com o carro, que sendo da função não é sequer conduzido por ele.

 

Aliás eu acho que hoje no Parlamento a culpa até foi dos deputados, pois em vez de se apuparem uns aos outros e impedirem muitas vezes que consigamos captar autênticas pérolas de eloquência mútua, deveriam programar esses momentos de turbulência exactamente para estes desvarios 'gasparianos' - ou 'gasparinos'...

É que não é por nada, mas as sessões da Assembleia da República (ainda) não são vistas apenas pelos deputados, havendo alguns testemunhos dispersos de lares onde têm sido avistados através das janelas televisores sintonizados nas sessões do Parlamento!

Há até mesmo registos não confirmados - pasme-se! - de idênticos casos pontuais em lares no estrangeiro onde como se sabe, as emissões de TV dos canais portugueses são muito apreciadas e registam elevadas audiências!

 

Venham de lá depressa os 'homens de branco' e levem os que aparentam um estado de demência mais acentuado - antes que o mal se pegue e comecemos para aí todos a 'desvairar'!

publicado às 16:25

UM ESTADO EM MAU ESTADO - APESAR DO CONSELHO...

Já são estas horas e ainda não sabemos qual é o estado em que se encontrarão todos aqueles conselheiros de Estado e em que estado nos deixarão, depois de aconselharem o mau chefe de Estado sobre o mau estado do Estado.

Em vez do relato do 4.º segredo de Fátima, o único milagre que gostaríamos de ver confirmado pelo marido da vidente ou então pela voz de algum dos velhos aconselhadores - velhos por dentro, obviamente - o único milagre que valia mesmo a pena, seria o do casal de idosos de Boliqueime perceber de uma vez por todas, que tem afinal uma reforma acima da média e que já não precisa de torturar mais o País, já não necessita de continuar a apertar a teta da Pátria, que de tão massacrada começa a dar sinais de colapso e que as pantufas e o sofá são o melhor para eles - mas sobretudo para nós.

 

Corrijo:

 

Afinal a RTP Informação começa agora a mostrar a brigada do caruncho e da naftalina a sair em passo acelerado da capelinha de Belém e parece que ainda não foi desta que conseguiram fazer uma coisa de jeito em prole do País.

O senhor idoso, amigo íntimo dos criminosos do BPN que podia ir em paz e passar ao lado da culpa dos tais amigos, afinal vai continuar a nosso cargo e nós vamos ter de continuar a ouvir os seus relatos sobre as visões da senhora que viu um milagre na pilhagem da Troika e no assalto aos nossos bolsos.

D. Maria e o 'seu caro' companheiro não vão por enquanto e infelizmente, tratar da sua vidinha.

Boliqueime com a sua acolhedora ruralidade vão pois continuar à espera e nós vamos continuar a ansiar por esse momento libertador.

 

(Como prémio de consolação e talvez para lhes ler umas histórias engraçadas, daquelas de adormecer velhotes, nós até estávamos dispostos a oferecer o Vitinho - aquele que fala devagarinho e que faz chegar o soninho. 

E mais: acrescentávamos um coelhinho mauzinho para adicionarem um caldinho, temperarem ao vosso gostinho, juntarem o arrozinho e servirem ao vosso vizinho - àquele de quem não gostam nem um pouquinho e que adorariam ver envenenadinho.

Mas pronto, não quiseram, azarzinho - nosso, do Povozinho!).

 

 

publicado às 00:07

ABRIL PODE SER QUANDO UM HOMEM QUISER!

Vivemos dias de raiva - por enquanto contida, mas indiscutivelmente corrosiva - e expressámo-la de formas bem diversas, algumas admiravelmente criativas.

Sendo suposto 'agredir' a Troika da nossa revolta com tudo aquilo que de mais contundente tivéssemos à mão, eis que a inesgotável imaginação de uma mulher portuguesa - talvez parente muito afastada da conhecida padeira de Aljubarrota - resolveu ontem - no decurso da manifestação de Lisboa -  carregar com um cabaz de suculentos e macios tomates para 'armar' algumas dezenas de manifestantes, que obviamente não se fizeram rogados e se serviram dos mesmos,  não para os comerem, mas para com o seu arremesso, dar à fachada do edifício do FMI a cor do sangue que nos sugam há tempo demais!

Depois a mensagem subliminar daquela outra mulher, que com o já distante Abril do nosso contentamento ainda na memória, resolveu oferecer um cravo vermelho a um dos polícias do Corpo de intervenção incumbido de defender a sede do mal que se abateu sobre nós, alguns talvez com uma enorme vontade de largar a farda e passar para o lado dos que têm razão - porque Portugal não está a beneficiar de um resgate, mas sim a ser vítima de um assalto e o papel natural de um polícia, é sempre o de lutar pela lei e a ordem, logo, lutar contra os verdadeiros assaltantes que nos entraram fronteiras adentro com 'licença para roubar'.

De todas estas e de muitas outras imagens, que foram capazes de fazer na nossa memória a ponte entre Abril de 1974 e Setembro de  2012, ficou uma certeza: Abril pode perfeitamente ser em Setembro, em Dezembro que seja - ou como diz o poeta - Abril é quando o homem quiser! Desde que seja a tempo e em tempo útil.

E depois de já quase tudo ter sido dito sobre o civismo da maior manifestação de sempre em Portugal, o merecido destaque - pela positiva desta vez - para o comportamento irrepreensível da Polícia - ela que sente na carne as dificuldades que todos nós sentimos, acrescida de uma incumbência bem desagradável como 'suplemento', mas que não pode obviamente recusar: defender os costados da 'bandidagem' a quem o País foi entregue para ser governado, na última (esperemos que no sentido literal do termo)  distracção do Povo na altura de colocar a cruzinha no seu voto.

publicado às 21:55

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