Foi bonito, foi ternurento, foi um "must" ver o nosso casal mais ilustre - para mim que sou Republicano - de mãos dadas na Capadócia do meu imaginário de turista "adiado"...

Inveja - saudável inveja - foi o que senti Professor Aníbal, eu que há dois séculos sonho com uma viagem dessas e vou continuar a sonhar pelo menos mais outros dois sem conseguir realizar o sonho: Pagar do meu bolso está fora de questão uma vez que depois de pagar as viagens de tanta gente - deputados, ministros, secretários de Estado, secretários de todos eles, inevitáveis comitivas de "apêndices falantes" que sempre os acompanham e eu sei lá de quem mais, sobra-me "menos que nada" e contair um empréstimo junto a um qualquer Banco para esse efeito, nem pensar! Claro que nunca me abalancei numa candidatura a Belém, por isso só me posso queixar de mim próprio por não ter ao menos tentado. Quem sabe,  já poderia ter tido também a "minha" Capadócia...

PS: Por cá a velha crise continua, mas isso Vossa Excelência já sabe, agora que já temos o grato prazer de o ter de novo entre nós...

Sócrates é mesmo um “amador” nestas andanças do marketing eleitoral – digo eu…

PS: Começa a assumir dimensões de "case study" o facto de os inofensivos e domésticos galináceos conseguirem conviver durante tanto tempo com os ferozes e perigosos mastins numa capoeira que nem é assim tão grande...    

Despertou primaveril este Maio...

E como os anteriores, há-de ser vermelho e em tudo igual ao original do Portugal de Abril - que o "rosa velho" em que temos navegado, há-de um dia ser repintado...

(Escrevi sobre isto de uma outra forma em Terra Molhada...)

Neste País onde quem manda gosta mais das cores Outonais de Novembro, cabe aos trabalhadores manterem na paleta do "pintor" a memória viva de todas as Primaveras que falta ainda construir!

Na alegria da Festa, convém também não esquecer que algures no mundo - num mundo que pode ser mesmo aqui  ao lado e onde se fala português sem sotaque - há (ainda)muitas batalhas para travar e uma guerra para ganhar!

E na celebração do Maio nosso, lembremos o Maio de todos:

No dia 1º de Maio de 1886, 500 mil trabalhadores saíram às ruas de Chicago, nos Estados Unidos, em manifestação pacífica, exigindo a redução da jornada para oito horas de trabalho. A polícia reprimiu a manifestação, dispersando a concentração, depois de ferir e matar dezenas de operários.

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Em 1889 o Congresso Operário Internacional, reunido em Paris, decretou o 1º de Maio, como o Dia Internacional dos Trabalhadores, um dia de luto e de luta. E, em 1890, os trabalhadores americanos conquistaram a jornada de trabalho de oito horas.