TODOS SOMOS IGUAIS, MAS UNS SÃO 'MAIS IGUAIS' QUE OUTROS...
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À cabeça coloco já o conveniente 'disclaimer':
"Até prova em contrário o deputado da Nação Miguel Santos deverá ser considerado um abstémio puro e tudo poderá girar á volta de mais uma das muitas campanhas do maléfico Correio da Manhã, para fingir que afinal não ataca só o ex primeiro-ministro José Sócrates.
Ou então tudo não passará de uma pequenina vingança do polícia que registou a contravenção como consequência das malfeitorias de Miguel Santos e respectiva maioria na Assembleia da República contra os reformados, os funcionários públicos, as forças da ordem e os portugueses de um modo geral. Não será até de excluir a hipótese do referido polícia ter rapado do bolso de forma sub-reptícia uma daquelas miniaturas de bebidas espirituosas e ter aspergido a fatiota do deputado de forma comprometedora para depois poder alegar que 'cheirava a álccol'.
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Colocada esta delimitação de responsabilidade, impõe-se a meu ver e só - porque excluída sequer a hipótese de Miguel Santos ser consumidor de álcool - saber o que é que um deputado da Nação fazia às 05h05 da madrugada de Domingo na Avenida do Brasil (zona da Foz) a conduzir de forma irregular uma moto e sem documentos da mesma.
Já quanto à recusa de fazer o 'teste do álcool' ela é perfeitamente natural, digo eu. Um deputado não é um cidadão comum que possa ser obrigado por 'dá cá aquela palha' a fazer aquilo que ao cidadão comum se exige.
Recorrendo a esta analogia que é do mais elementar senso comum, um deputado da Nação 'confecciona' leis, logo, está isento de as cumprir da mesma forma que num qualquer restaurante não se obriga o cozinheiro ou os seus auxiliares a pagarem as refeições que ingerem enquanto estão de serviço e um deputado da Nação está permanentemente em serviço. Mesmo no bordel mais xunga ou na mais sofisticada das discotecas existem eleitores ávidos de serem contactados.
E pronto, acho que a partir daqui virará asneira 'gastar mais cera com tão fraco defunto'...