VALONGO - ANO DE ELEIÇÕES, DE MUITA FESTA E DE ALGUM TRABALHO FEITO À PRESSA...
Antes que alguém me venha com a conversa do costume - "ah! porque ele só sabe dizer mal do presidente da Câmara, não é capaz de falar no muito que está a ser feito e tal e mais isto e mais aquilo..." - quero já dizer o seguinte:
(Acho que foi a senhora Juiz - ou a senhora procuradora do MP, ou as duas, já não me lembro bem - que no julgamento em que me fui condenado em primeira instância me vieram com a mesma conversa e portanto o esclarecimento vale igualmente para elas).
- Tanto o presidente da Câmara como os vereadores que fazem parte do seu executivo e com pelouros atribuídos foram eleitos para executar obra e resolver problemas. Quando o fazem e sobretudo quando o fazem bem, não fazem mais mais do que o seu dever. Foi para isso que os valonguenses os elegeram!
- Em ano de eleições e tal como (infelizmente) já se tornou uma regra, vamos assistir no 'subúrbio' ao lançamento de algumas obras que há muito vêm sendo adiadas. A assessora do presidente para a comunicação não vai ter mãos a medir para as badalar com suficiente intensidade na comunicação social e a sua (ou da Câmara) máquina fotográfica não não vai ter descanso no sentido de conseguir registar 'de frente, de costas e de perfil' a figura sorridente de um presidente que tenta já em esforço extremo um 'sprint' final para fazer jus ao slogan do PS 'Estamos a mudar Valongo'. Estamos mesmo?
(Em Alfena, a última obra relevante (?) que mereceu acompanhamento e cobertura fotográfica e mais uma vez ignorou o presidente da Junta Dr. Arnaldo Soares - pelo menos não o vi nas fotos - foi a colocação de alguns varandins nas pontes sobre o Rio Leça na zona de Punhete).
- Em Valongo já existem 'puxa-sacos' ou 'lambe-botas' suficientes para falar no pouco que se vai cumprindo. Por mim, quedo-me pela crítica relativamente ao muito - demasiado - que não mudou ou se mudou não foi para melhor.
- Se podia detalhar mais? Poder podia mas já falei tantas vezes no milhão de casos que continuam no 'armário dos esqueletos' que me dispenso de o repetir. Parafraseando a célebre frase de António Guterres, "basta ler o que tenho escrito e fazer a conta, ou seja, o balanço"...