VALONGO DEPRIMENTE - "CADA CAVADELA CADA MINHOCA"...
O Presidente Zé Manel não dá uma para a caixa e a Câmara de Valongo continua, portanto, "entregue aos bichos" - sem ofensa para os ditos...
Hoje foi dia de reunião pública e no período 'antes da Ordem do Dia' lá saltou para cima da mesa e pela enésima vez, o 'aperitivo' do costume, ou seja, o assunto da incompatibilidade do adjunto do presidente.
É verdade, desta vez foi servido como 'entrada' pelos vereadores do PSD, ao contrário das últimas vezes em que tem sido apresentado por mim próprio mais como 'sobremesa' e isso permitiu uma degustação mais demorada...
João Paulo Baltazar comparou mesmo o actual presidente ao antigo ministro da propaganda do Iraque:
Chovem acusações de má gestão de todos os lados - menos do lado dos 'bate-palmas' presidenciais evidentemente - e ele diz que "está tudo bem"...
A 'maioria relativa' desrespeita de forma displicente a oposição e viola a Lei de forma grosseira e continua ele repete que "está tudo bem"...
Proliferam os ajustes directos que 'cheiram-a-qualquer-coisa-que-não-cheira-bem' e ele, qual papagaio que não consegue ir além das duas ou três palavras mais ouvidas lá em casa, limita-se a papaguear que "cumprimos a Lei, está tudo legal, somos transparentes, é só demagogia da oposição".
Para quem não tenha assistido é dificil de acreditar mas isto foi o máximo que se conseguiu sacar ao 'representante-da-Loja-Passos-Manuel' junto da Câmara de Valongo e que de vez em quando veste a farda de presidente da Câmara...
Sobre o caso grave que tem a ver com o facto de o seu adjunto ter permanecido em situação ilegal desde Outubro de 2013 até ao momento presente "tudo legal"!
Sobre a situação criada pelo Gabinete Jurídico da Câmara (escritório de advogados do amigo Ricardo Bexiga pela pena de Frederico Bessa Cardoso) que produziu uma informação enviada pelo gabinete da presidência aos vereadores da oposição e a mim próprio como se fosse verdade - na verdade é uma mistificação e que no limite pode configurar mesmo um crime - "está tudo legal"!
Aqui acrescentou, que "quem não aceitar isso como um facto só tem um remédio: queixar-se ao Ministério Público"!
Vamos então fazer uma revisão da matéria antes de tentar outras diligências, incluindo as sugeridas pelo presidente.
O recorte que se segue demonstra que o adjunto do presidente "renunciou" ao cargo de gerente da empresa CAMEF em 10-09-2015 "com efeitos a partir de 31 de Outubro de 2013"!
Comentário:
Exagerando um pouco, Ricardo Salgado está a ser julgado porque é imbecil. Bastar-lhe-ia ter suspendido o seu cargo de CEO do BES "com efeitos retroactivos" a uma data anterior à vigarice e tudo teria sido diferente para ele!
O segundo recorte tem a ver com a mistificação construída pelo dr. Frederico Bessa Cardoso.
Comentário:
Não é que o homem em 28 de Julho já sabia que o "Senhor Adjunto do Senhor Presidente" haveria de ser 'legalizado' por uma renúncia retroactiva a ocorrer apenas em 10 de Setembro?
Talvez devamos seguir o conselho do Zé Manel e partilhar esta história (nada) edificante com o Ministério Público.
Talvez....