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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

VALONGO DO MEU DESCONTENTAMENTO...

 

Captura de ecrã 2021-09-29, às 14.44.09.png

Respondo já à cabeça antes que me perguntem:

Claro que gostava de ter sido eleito para a Assembleia Municipal de Valongo - e estando em 4.º lugar na lista, seria sinal de que mais 3 companheiros estariam em condições de lutar comigo pela defesa dos (mais) legítimos interesses dos meus concidadãos. Assim não aconteceu e por isso, ficará neste Órgão apenas o mais distinto de todos nós – João Carlos Paupério. Não lhe faltaremos com o apoio necessário.

E, seguramente, igual decepção estarão a sentir o companheiro Armindo Ramalho e restantes candidatos da Lista da Câmara.

 

Porém...

 

  • Mais de metade dos valonguenses optou por ficar lá por casa a ver os resumos do ‘big brother’ e outros entretenimentos televisivos dos domingos da nossa pasmaceira, em vez de irem votar e cumprir o seu dever cívico de lutar pela defesa dos legítimos interesses próprios e os dos seus filhos e netos também.
  • Muitas destas pessoas são aquelas que ao longo dos últimos anos não se têm cansado de nos bombardear – a nós, os cidadãos mais activos e mais críticos que até costumam, mesmo sem terem sido eleitos, arranjar tempo para irem às reuniões públicas, porque a lamentável governação do nosso Concelho assim o exige das nossas consciências - ele é a falta de estratégia e de projectos consequentes de desenvolvimento sustentado, a corrupção, o amiguismo e o favorecimento ilícito na contratação de funcionários com base no único requisito que é o de ser ‘boy’ do partido ou da eleição das ‘empresas amigas’ através dos ajustes directos em vez dos concursos públicos e sei lá o quê mais...
  • Graças a esta espécie de 'não eleitores', Valongo continuará nos próximos 4 anos a caminhar alegre e contente rumo ao zero absoluto ou à parte mais recôndita e profunda do ‘fojo das pombas’, algures nas Serras de Santa Justa.

 

Portanto...

 

  • Para 52% do Povo de Valongo – a percentagem maior em todo o Distrito - está tudo bem e por outro lado, para parte maior dos outros 48% também está... E assim sendo, vai ser uma maravilha ver toda esta gente feliz e contente ao logo dos próximos 4 anos, sem reclamar dos passeios esburacados ou da falta deles, das ruas transformadas em pistas de obstáculos, da falta de casas sociais ou das péssimas condições das que existem, do Rio Ferreira transformado em esgoto a céu aberto e do estado pouco melhor do Rio Leça que atravessa Alfena e Ermesinde, da péssima qualidade do serviço de recolha dos lixos ou da limpeza e varredura das ruas, do aterro de Sobrado, da falta de transportes públicos em todas as freguesias e lugares, das assimetrias ainda existentes ao nível das 5 freguesias no que toca a equipamentos desportivos, culturais ou de lazer, etc., etc.

 

Mas é claro que não vai acontecer nada disto!

 

  • Aqueles que, como tem acontecido até aqui, mais vão continuar a recorrer aos ‘activistas do costume’ para que lhes sirvam de intermediários na exposição dos seus problemas ou das suas críticas, serão os tais que nada fizeram para mudar as coisas no momento adequado e optaram por ficar lá por casa no conforto do sofá saboreando o entretenimento televisivo bacoco dos domingos do costume, ou então, aqueles que foram ‘botar o voto’ no camarada do partido do poder que até estava à porta da assembleia de voto com aquele sorriso rasgado cujo significado era perfeitamente traduzível por “vota em mim”.

 

Portanto...

 

Porque carga de água é que, agindo toda esta gente da mesma forma do costume espera agora obter um resultado diferente do costume?

 

publicado às 14:44

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