VALONGO - INCUMPRIMENTOS POR DELEGAÇÃO...
Ainda sobre a questão da limpeza das ruas de Valongo - Alfena e Ermesinde, sobretudo...
Estou a meio de um agendamento relacionado com saúde familiar que já tinha adiado anteriormente por duas vezes e por isso não vou estar na reunião entre os vereadores da oposição e as Juntas de Freguesia - no Museu Municipal por imposição do presidente 'inquilino' do condomínio da avenida 5 de Outubro que decidiu ainda não estar presente.
A questão resume-se a meu ver a duas ou três considerações colocadas de forma 'telegráfica':
1. A Câmara que antes tinha a responsabilidade do arranjo dos jardins e da varredura das ruas (parte dela concessionada) prestava como todos nos lembramos um péssimo serviço às populações.
A possibilidade dos acordos com as Juntas veio mesmo a calhar e 'caíu que nem sopa no mel': uma não correspondia e as outras sabiam à partida que dificilmente poderiam corresponder com os meios que seriam colocados à sua disposição.
2. Foi por isso sem grandes surpresas que os mais atentos e avisados rapidamente se aperceberam que os valonguenses tinham acabado de ´sair do diabo e meterem-se na mãe'.
3. Mesmo assim a Câmara ainda deu uma 'ajudinha' para colocar mais problemas onde eles já eram suficientes e mais que previsíveis: cortou nas transferências acordadas, mandando por exemplo meios humanos a menos sem as contrapartidas financeiras equivalentes - e ainda se deu ao desplante de jogar na mentira ao afirmar publicamente que 'contratou' 5 limpezas semanais das ruas!
4. A Câmara - se nesta questão não tivesse 'uma enorme superfície envidraçada' que a inibe de actuar - deveria estar desde o início a fiscalizar o cumprimento dos acordos e a estudar a hipótese de proceder à sua reversão em caso de incumprimento grave e reiterado.
Porém, o presidente da Câmara está para as Juntas de Freguesia como 'aquele comandante de posto da GNR' que a seguir ao almoço resolve mandar uma equipa para a estrada fazer um controlo de alcoolemia: visivelmente, nota-se que ele regou bem o repasto e que os guardas incumbidos da tarefa visivelmente... fizeram o mesmo. Uns e outros vão pois (apenas) fingir que fazem o que lhes é pedido.
(Um exemplo talvez não muito feliz, porque tenho muito respeito pelo trabalho da nossa GNR. Foi no entanto o que me ocorreu - à luz de um contexto felizmente já muito ultrapassado...).
E pronto... eram apenas duas ou três questões e acabou sendo mais 'umazinha'...